Com a chegada do diagnóstico de uma doença como o câncer de mama, além dos impactos emocionais, físicos e psicológicos, é preciso atentar para os impactos no cotidiano da paciente.
A Terapia Ocupacional (TO) pode ser uma grande aliada durante essa jornada difícil, e a seguir iremos mostrar como ela pode ajudar.
A Terapia Ocupacional existe para restaurar ocupações funcionais alteradas, habilitar novas ou mesmo analisar condições extremas para paliação de sintomas, quando necessário.
É comum ver pacientes que tiveram algum tipo de comprometimento em seu organismo, como lesões e traumas, buscando o acompanhamento de um terapeuta ocupacional. No entanto, é importante lembrar que a TO também é um tratamento muito importante, para o caso de doenças como o câncer de mama.
Funções cotidianas como se alimentar, ir ao banheiro, escolher suas roupas, se arrumar, cuidar da higiene pessoal, se vestir, tomar banho, andar e mover da cama para a cadeira de rodas, são exemplos de Atividades de Vida Diária (AVD), e o papel do Terapeuta Ocupacional é auxiliar o paciente a executar essas funções novamente, porém, de uma forma adaptada à sua realidade atual.
No caso das pacientes com câncer de mama, funções como tomar banho, se vestir, dirigir e cuidar da casa, podem ser as primeiras a precisarem de uma readaptação.
Com o diagnóstico do câncer de mama, vem uma série de alterações cotidianas na vida da paciente diagnosticada. Funções simples, realizadas com facilidade até então, podem se tornar verdadeiros desafios na vida dessas mulheres.
E essas mudanças podem ser observadas desde o início do tratamento, por essa razão é importante que a TO seja iniciada logo no início do tratamento, para que o profissional possa identificar as necessidades da mulher, seus sintomas e o impacto que tanto o câncer de mama quanto os tratamentos médicos necessários, terão no seu cotidiano.
Conforme o tratamento for avançando e as habilidades motoras forem diminuindo, a terapia pode ser aplicada para facilitar a rotina diária.
Por meio de situações elaboradas pelo terapeuta ocupacional, atividades ocupacionais, exercícios e rotinas, por exemplo, a terapia vai aos poucos ensinando um novo caminho para o paciente, para que ele consiga conquistar sua autonomia, recuperando seus papéis ocupacionais na vida diária.
Então, em casos de alterações no desempenho ocupacional e/ou de dificuldades para realizar atividades cotidianas, procure um Terapeuta Ocupacional, que irá fazer uma avaliação individualizada para que haja a restauração da autonomia dos pacientes.
Se você já conhece ou é alguém que precisa da Terapia Ocupacional, entre em contato conosco.
Referências: A atuação do terapeuta ocupacional em pacientes com câncer de mama.
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